Jesus usava uns exemplos bem estranhos, mas muito úteis e
atingiam o objetivo que ele queria.
Jesus deu certa vez esta sentença: “eu sou a videira, vocês
são os ramos”, o discípulo não tem vida em si mesmo, da mesma forma que o ramo
só tem vida enquanto está ligado à videira.
Jesus tem a vida definitiva, sendo assim, os discípulos
precisam estar em Jesus pra receber esta vida. Há dois finais óbvios, duas
possibilidades: permanecer ou não na videira.
Para quem permanecer a vida, como Jesus é a fonte de vida, é
preciso estar nele para ter a vida definitiva.
Por outro lado quem não permanecer com ele obviamente está
desligado da fonte de vida, não resta alternativa senão a morte.
Para quem permanece em Jesus e recebe a vida definitiva
(vida eterna) há também o beneficio de produzir fruto, quem está vivo
obviamente desenvolve a vida (produz fruto).
Esse produzir fruto (conseqüência da aproximação e do
compromisso com Jesus) se reflete não em coisas para si mesmo, não se reflete
também em números e muito menos em igreja cheia (os neopentecostais que me
perdoem). Esse fruto se reconhece no cumprimento dos mandamentos que Jesus
deixou (amor Deus e ao próximo), no fim, não é somente um compromisso com
Jesus, mas também com o próximo.
Esse compromisso com Jesus não é fruto de voluntarismo, mas
sim o resultado de uma capacitação. Advinda de receber suas palavras que
limpam, sendo assim as coisas são bem simples: Jesus infunde suas palavras que
limpam, fornece vida ao ramo para que este permaneça na videira, o ramo
permanece na videira.