sábado, 29 de janeiro de 2011

Sentença Falsa e Sentença Verdadeira

João 8.15-18


Os fariseus não conseguem ver além que lhes mostram seus olhos. Para eles o que estava logo adiante não passava de um carpinteiro querendo fazer bagunça, e não o Messias. Eles não viram o sonho realizado, estavam tão cegos pela religiosidade que não conseguiram ver que tudo aquilo de que as profecias falavam era verdade.
A religiosidade os tinha tornado cegos pras coisas que o Espírito Santo estava fazendo na humanidade, os planos que Deus estava concretizando, que eram coisas boas para toda a humanidade. A mentalidade farisaica não podia ver o cumprimento das profecias da maneira correta, eles já não esperavam o messias prometido, mas sim um herói nacional.
Nós podemos estar em lugar dos fariseus também. Cegos pela religiosidade e impedidos de ver o que Deus esta fazendo, de ver que a obra de Deus que tanto esperávamos, sendo realizada. Eu penso que quando Deus inspirou aqueles homens a escrever sobre os fariseus, talvez fosse uma mensagem para muitos de nós cristãos. Nos julgamos conhecedores, nos julgamos bons, nos julgamos os melhores em vários sentidos, e é exatamente de nós que Jesus declara: “vocês julgam por padrões humanos!”
Jesus por outro lado não exclui de seu chamado aos fariseus, ele não sentencia ninguém, seu maior interesse é que as pessoas o sigam. Jesus, ao olhar para os religiosos ele vê neles a necessidade de serem convertidos e viverem de seu amor e compartilharem de sua vida.
Mesmo nós, com todos os nossos pecados, mesmo com todas as nossas falhas, mesmo sendo filhos desobedientes e insensatos como somos, Jesus ainda estende a nós seu convite. É por isso que ele diz: eu não julgo ninguém.
Jesus não julga por si mesmo, quem julga é Deus, a sentença que Jesus profere não é de si mesmo. Assim deve ser aquele que diz seguir a Cristo, não deve tomar independência das coisas, não deve agir como se não dependesse de Deus. Jesus diz: Mesmo que eu julgue, as minhas decisões são verdadeiras, porque não estou sozinho. Eu estou com o Pai, que me enviou.
Suas palavras mostram que mesmo ele que é Filho de Deus se submeteu a autoridade divina, isto é mais que exemplo, é uma ordem e Jesus para cada cristão em todos os tempos.
Jesus estava justificado pelo testemunho do Pai, não porque ele precise de testemunhas, mas porque o Pai, que sempre estava com ele, é uma testemunha em seu favor. Sendo assim, Jesus era comprovadamente o Messias, mesmo na lei judaica estava comprovado a veracidade de seu ministério, pois era necessário o testemunho de duas pessoas, Jesus e o Pai eram testemunhas em seu favor.

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