Olhando para nossa realidade
podemos ver que apesar do caos, há também esperança. Há duas campanhas que me
chamam a atenção e não é porque eu pense que o dinheiro vai todo para essas
campanhas ou que os canais de televisão que assistem essas campanhas sejam
justos em outras campanhas e na forma de proceder como empresas publicas: é o
Criança Esperança e o Tele Tom.
Me chamam a atenção porque são
campanhas voltadas para crianças, com a aparente preocupação com as crianças,
creio ser justo que a preocupação com crianças porque são seres humanos tão
valiosos quanto qualquer um mas com menos possibilidades em si mesmos de
sobrevivência no mundo de hoje em dia.
Na verdade o mundo sempre foi um
lugar perigoso e uma criança sozinha nunca esteve segura, na verdade ninguém
está seguro se está sozinho (esta regra não vale para Chuck Norris).
Jesus era um apologeta nato. Ele
não somente ensinava os discípulos, mas também os protegia dos ataques que os
fariseus faziam. Ele agia como um pai, como um tutor, como o que fosse
necessário para que seus discípulos não ficassem a mercê de qualquer inimigo,
seja qualquer das facções religiosas que perseguiam Jesus ou do próprio diabo,
que tinha um dos seus infiltrados no meio dos discípulos.
Jesus voltou para junto do Pai e
foi exatamente por isso que ele elaborou um plano na trindade para que seus
discípulos não ficassem órfãos, já que ele teve que deixá-los. Ele enviou o
Espírito Santo para que estivesse com seus discípulos e com a igreja desde sua
morte até o fim de todos os tempos. Mas sua ação não se restringiu a isso,
Jesus não se resume hoje em dia ao que alguém sente quando ora ou quando uma
musica toca na igreja. Ele é mais do que isso e sua preocupação com nossa
existência como pessoas e como igreja não se resumiu a ficar pensando no que
poderia fazer para nos ajudar, ele mesmo permanece entre nós através da igreja,
ele mesmo age e se faz visível para os seus.
É interessante como isso acontece
na vida prática, pois há pessoas que afirmam com toda a certeza que Jesus
existe mesmo sem terem “visto” ele, tais pessoas não viram Deus da mesma forma
como vêem as pessoas ao seu redor, mas vêem Deus em tudo, ao olhar para o céu
(esteja nublado ou com Sol), ao olhar para uma arvore, ao olhar para o
sofrimento (tanto delas quanto dos outros) ou para as catástrofes do mundo. É
interessante o fato de que muitos estejam dispostos a morrer por isso.
Há outras pessoas, no entanto,
que não vêem Deus em nada, que usam muitos argumentos (sejam científicos,
filosóficos ou biológicos) para afirmar como as coisas acontecem, para essas
pessoas acreditar em Deus ou professar uma religião é total perda de tempo.
A questão central que vejo nisso
é o seguinte, Jesus não se manifesta para qualquer um, sua presença não pode
ser vista ou sentida por qualquer um, há um critério para que a pessoa veja
Jesus em suas manifestações, ela precisa pertencer a ele. É interessante que
para estar com Jesus, pertencer a ele e
servir a ele não é necessário pagar a ele com dinheiro, não é necessário também
estar no topo em qualquer espécie de status.
Jesus não se baseia nos critérios
humanos como status (seja ele social, financeiro ou intelectual), sua sentença
não é estabelecida da mesma maneira que a nossa. Sendo assim, os que andam com
Jesus, aqueles capazes de andar com ele, são chamados a isso pelo fato de que
Deus é bom, de que Deus é misericordioso, nada deles mesmos, nenhum motivo de
orgulho ou arrogância, pelo contrário, o fato de alguém ser salvo pela graça
(sem merecer) é motivo de humilhação.
Basicamente funciona assim: Jesus
se manifesta para os seus, estes não somente vêem Jesus em suas próprias vidas
como em tudo que acontece até mesmo as catástrofes e infelicidades que ocorrem
no mundo servem para evidenciar a existência de Deus. Aqueles que não são de
Jesus não o vêem, nem se quiserem, Jesus é para essas pessoas somente uma
palavra ou algo em que outros crêem, não tem sentido nenhum adorara algo que
está só na imaginação dos outros.
Que Deus nos abençoe para vermos
sua ação em todas as coisas.
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