quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tal Filho tal Pai




João 8.19-20
Os fariseus sinceramente não acreditavam nas palavras de Jesus. Se ele tinha um pai que era testemunha, eles queriam ver esse pai. Jesus disse ser filho de Deus, mas a mente religiosa não acredita que Deus possa ser um pai, eles pensam que Deus é um condenador, vêem Deus a partir deles mesmos. Eles não eram pais amorosos, não tratavam o povo como seus filhos, sendo assim, não acreditavam que Deus pudesse tratar bem a ninguem. A mente religiosa está fechada pra qualquer outra coisa. Assim como hoje em dia, eles se esqueceram da paternidade de Deus.
Jesus não se preocupa em responder uma questão feita pra provocá-lo e mostra que eles na verdade não estavam preparados para a resposta que ele poderia dar. Eles na verdade não eram dignos de Jesus, sua pergunta não merecia resposta alguma, e Jesus não lhes deu resposta. Jesus na verdade em lugar de lhes dar a resposta de forma fácil, lhes aponta o caminho para a mesma. Jesus mostra não somente aos fariseus, mas também ao povo que o caminho para conhecer Deus é conhecer a Jesus.
A questão referente a conhecer Deus tem a resposta na seguinte afirmação: quem conhece o Filho conhece o Pai.
Para conhecer a Deus é preciso conhecer Jesus. Jesus não faz um convite, apenas aponta para a sua falta de capacidade em conhecer Jesus.
Jesus não somente denuncia o sistema injusto, como também o faz no templo, em terreno adversário. Interessante que aquele deveria ser o terreno de Jesus, o templo era, para todos os efeitos, a casa de Deus. Mas não vinha sendo assim a um bom tempo. Jesus disse anteriormente que o templo havia se tornado em mercado, e que, portanto, não era mais a casa de seu pai, sendo assim, ele se posiciona justamente no lugar onde se colocavam as ofertas (onde era depositado todo o sustento dos opressores) para falar a respeito de si mesmo, o verdadeiro santuário.
O povo, ao olhar pra Jesus, vê onde deveriam depositar suas esperanças, e viam ao seu lado, o lugar de depositar as ofertas, sustento dos opressores. Jesus coloca lado a lado a vida (ele mesmo) e a morte (fariseus), opressão (templo) e liberdade (Ele mesmo).
Jesus via os fariseus como adversários, os fariseus o viam como inimigo, mas Jesus não terá sua vida tirada a força antes da hora, ele mesmo a dará.

Um comentário:

  1. Show de bola!

    Quero felicitar-lhe pela proposta e conteúdo do seu blog e encorajá-lo a continuar. Já o estou seguindo.

    Aproveito para lhe convidar a conhecer também o meu blog, e se desejar retribuir, seguindo-o, ficarei muito honrado.

    www.hermesfernandes.com

    Abraço!

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