segunda-feira, 6 de maio de 2013

AQUELE QUE PERMANECE



João 6.60-67
Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: “Dura é essa palavra. Quem pode suportá-la?”
Sabendo em seu íntimo que os seus discípulos estavam se queixando do que ouviram, Jesus lhes disse: “Isso os escandaliza? Que acontecerá se vocês virem o Filho do homem subir para onde estava antes? O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. Contudo, há alguns de vocês que não crêem”. Pois Jesus sabia desde o princípio quais deles não criam e quem o iria trair. E prosseguiu: “É por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai”.
Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo.
Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?”


Interessante notar que a falta de amor a causa, é algo que está bem presente nos dias atuais. A verdade é também que não há causas boas por aí, levanta-se um movimento e é questão de tempo até que algo seja revelado para que se veja a falta de ética ou de moral e outras coisas que faltam nas causas que existem por aí.
Vê-se pessoas tidas como heróis nacionais sendo desmascaradas e revela-se sua face corrupta logo. Vivemos em um tempo em que alguém diz que está em um partido pode incorrer em defender gente culpada, então logo essa mesma pessoa abandona sua integridade, seu modo de agir ou muda de ideologia.
Como exemplo disso notamos os defensores e acusadores de Cuba, ainda mais com a visita da blogueira Yoani Sanchezz, poucos dias atrás. Logo se vê pessoas apontando coisas boas e outras apontando coisas ruins em Cuba, como se viu os ativistas do PT. A política brasileira tem se resumido basicamente a ativistas do PT defendendo suas causas e ideologia e do outro lado os tucanos e seus aliados enviando e recebendo acusações.
A mesma coisa se vê na disputa entre ativistas gays (que querem a todo custo a aprovação da lei contra a homofobia) e Silas Malafaia e seus aliados que não querem que essa lei passe.
No futebol não é diferente, o jogador defende com garra a camisa do time que ele estiver usando, o jogador do Vasco tem seu passe vendido ao Flamengo, passa então  a se dedicar ao Flamengo, ele não se importa com a camisa que ele estiver usando, não há amor à camisa também.
Interessante que a igreja deveria ser diferente, cristãos deveriam defender a bandeira do evangelho a todo custo, mesmo que isso lhes custasse a vida, mas deixemos claro que a bandeira defendida deve ser a do evangelho e não a do pastor e muito menos a da denominação.
Creio que o pior nisso tudo é a variedade de causas que evangélicos defendem e algumas delas são bem estranhas ao evangelho. Defende-se muito a pessoa (pastores e cantores) e pouca defesa se vê da fé em si. Vejo comentários de gente crente (?) que apóia escarnecedores, e continuo a me perguntar: que bandeira essas pessoas estão defendendo?
Jesus esteve disposto a perder todos os discípulos por não modificar a mensagem, por se manter e defender a integridade da mensagem (Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?”). Até onde você está disposto a desfazer do que tem (dinheiro, família, conforto, amigos...) para não maculas a mensagem e ser fiel a ela?

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